Evento marcado pela promoção massiva dos players envolvidos na organização, dos seus produtos e serviços, com a excepção das apresentações da RedHat e da ANSOL.
De se tirar o chapéu à RedHat que conseguiu transmitir as vantagens do Open Source quase sem falar da própria marca. Por outro lado, Rui Seabra, apesar de algum nervosismo, excedeu-nos nas expectativas ao apresentar o portal de pesquisa às despesas do Governo e os números envolvidos na renovação de licenças de software proprietário...
Creio que, em tempos de crise, teria sido interessante apresentar mais casos de sucesso, mais uma vez apresentados pelo cliente final e não pelos promotores.
O programa está a tornar-se repetitivo, relativamente a anos anteriores, e só tiveram auditório cheio pela adesão de escolas secundárias.
De se tirar o chapéu à RedHat que conseguiu transmitir as vantagens do Open Source quase sem falar da própria marca. Por outro lado, Rui Seabra, apesar de algum nervosismo, excedeu-nos nas expectativas ao apresentar o portal de pesquisa às despesas do Governo e os números envolvidos na renovação de licenças de software proprietário...
Creio que, em tempos de crise, teria sido interessante apresentar mais casos de sucesso, mais uma vez apresentados pelo cliente final e não pelos promotores.
O programa está a tornar-se repetitivo, relativamente a anos anteriores, e só tiveram auditório cheio pela adesão de escolas secundárias.
À tarde meia sala - tanto da audiencia como nas mesas do palco contavam-se as cabeças…
Os expositores no átrio da entrada são os mesmos todos os anos. Será que não há mais ninguém a trabalhar o Open Source? Há com certeza, até pelas intervenções da plateia…
Esperava-se ainda maior debate, mais caloroso, como em anos anteriores, nomeadamente entre a assistência e a própria Microsoft - talvez por que grande parte da plateia eram os jovens do ensino secundário, talvez por que o interesse causado pelas apresentações matinais não convenceu o público, ou talvez este encontro esteja a perder o ímpeto dos primeiros pela falta de criatividade da organização, talvez...
Não se percebe. Vejamos os interessados: em primeiro lugar seria a própria ANSOL, a Sybase e a Caixa Mágica. Quorum mais do que suficiente para organizar um evento nacional - não acham?
Cá fora, foi pena que por falta de meios técnicos - um simples microfone - as empresas representadas não conseguiram reunir o interesse para além de 2 filas de cadeiras nas apresentações dos seus produtos, estes sim, produtos de inovação nacional e com boa possibilidade de internacionalização.
Enfim, os desabafos de quem tem acompanhado estes encontros desde 2003.
Os expositores no átrio da entrada são os mesmos todos os anos. Será que não há mais ninguém a trabalhar o Open Source? Há com certeza, até pelas intervenções da plateia…
Esperava-se ainda maior debate, mais caloroso, como em anos anteriores, nomeadamente entre a assistência e a própria Microsoft - talvez por que grande parte da plateia eram os jovens do ensino secundário, talvez por que o interesse causado pelas apresentações matinais não convenceu o público, ou talvez este encontro esteja a perder o ímpeto dos primeiros pela falta de criatividade da organização, talvez...
Não se percebe. Vejamos os interessados: em primeiro lugar seria a própria ANSOL, a Sybase e a Caixa Mágica. Quorum mais do que suficiente para organizar um evento nacional - não acham?
Cá fora, foi pena que por falta de meios técnicos - um simples microfone - as empresas representadas não conseguiram reunir o interesse para além de 2 filas de cadeiras nas apresentações dos seus produtos, estes sim, produtos de inovação nacional e com boa possibilidade de internacionalização.
Enfim, os desabafos de quem tem acompanhado estes encontros desde 2003.
Ricardo Oitavén