13 de setembro de 2012

Se tantos reconhecem que é importante gerir relações porque tão poucos o sabem fazer?

A importância de conhecer os clientes, identificar os seus hábitos e conhecer as suas preferências, para que se possam gerar novos negócios, está sem dúvida no topo da lista de prioridades das empresas. CRM é uma sigla que passou a ser comum nas conversas de negócios. Mas o que significa realmente? Customer Relationship Management não é apenas um conceito abstracto para se aproximar dos clientes.

Concretiza-se quando os gestores e os colaboradores reconhecem que é essencial dar o passo seguinte – procurar ir de encontro às necessidades dos clientes de forma a que a sua satisfação com os serviços se transforme em fidelidade à marca. Há, aqui, uma regra de ouro inquestionável para o dia a dia dos negócios: “manter um cliente actual custa 5 a 10 vezes menos do que conquistar um novo.”


Fidelizar clientes – a diferença entre conhecer os clientes e o que fazer com esse conhecimento

Teoria daquilo a que chamei o paradigma-CRM:
1. conheço os meus clientes
2. e agora, o que faço com isso?

É preciso reconhecer que o segundo ponto é tão ou mais importante que o primeiro. As empresas que, investindo pesadamente em sistemas de CRM, não obtiveram o retorno esperado, devem analisar se se ficaram apenas pela primeira parte do processo – automatizaram os processos, obtiveram as informações de forma sistematizada mas não se souberam valer dessas informações para gerar mais valor para o cliente.

Objectivo 1: envolver o cliente como uma pequena-grande parte da empresa. A diferença entre coleccionar dados e dar o salto para a integração dos cliente na empresa como participantes activos, pode passar por coisas simples: permitir que estes orientem o desenvolvimento de novos produtos. As preferências e opiniões não só se registam como entram no processo de desenvolver e adaptar serviços e produtos – os clientes facilitam a inovação.

Objectivo 2: Manter um canal permanente de comunicação para criar e sustentar um relacionamento com os clientes, fornecedores e os colaboradores da empresa. É essencial implementar uma cultura de acção na qual cada contacto sirva para aprender sobre o cliente. Ser capaz de evoluir na qualidade de uma relação é criar ofertas com valor superior, e assim, conquistar e manter uma posição competitiva francamente favorável.

Objectivo 3: convencer toda a gente de que um CRM funciona. No seguimento do ponto anterior, é
necessário que as pessoas de todas as áreas da empresa estejam voltadas para os negócios. Quanto melhor compreenderem o negócio, mais podem ajudar a empresa a crescer.

Objectivo 4: ser capaz de ser mais que o CRM. Um CRM ideal deve atender a determinadas exigências:
  • Fornecer uma visão unificada e consistente de cada cliente e cada uma das interações com ele;
  • Dar ao cliente uma visão completa da empresa, independentemente da forma pela qual este a contacta;
  • Deixar a equipa comercial realizar tarefas de vendas, serviços e marketing de forma eficiente, como um grupo, e assim, reduzir os custos e aumentar a eficiência.
E a máquina fica por aqui. O que falta ao CRM tem de ser feito por nós: ter a capacidade de integrar todos aplicativos existentes.

Em suma, conhecer bem os clientes é sinónimo de vender mais e melhor. Certifique-se de que a sua equipa compreende a importância de gerir relacionamentos e que assume isso no dia a dia, é o caminho para saber instantaneamente o que poderá interessar ao seu cliente: depois, adapte a sua oferta e vai fechar mais negócios.

Na Open Solutions elegemos o SugarCRM como a derradeira solução para a retenção de clientes a longo-prazo. É o CRM mais utilizado no mundo, premiado internacionalmente por diversas vezes. Sabemos que uma parametrização bem executada da ferramenta é o factor mais importante para que ela funcione e traga retorno aos nossos clientes. É por isso, e por nos debruçarmos sobre as questões funcionais, que pode contar connosco para reestruturar a sua forma de fazer negócios.


- Filipa Oitavén

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